Depois que te vi...
Meandro meu encontro não ó sofrer só
Desilusão viúva da perdição muita dó
Pras paredes escrevo deserto um tenho
Noites de açoites nos pernoites venho.
Caso indefinido revele o breve tão leve
No derredor desperte e vele que o revele
Por cima da mulher sonhada um nada
Na luz bruxuleante que invade gamada.
Depois que te vi existo não mais bem meu
Vítreos olhares perdidos no átimo plebeu
Seca trovoada de acontecimentos vãos...
Depois que te vi perdi definição minha
Na triste poesia um alento encaminha
Cheias mãos de ilusões e mais sermões.