TÂNATOS
Na solidão os ourives vão depurando
As almas turvas, neste Vale, caminhando.
Em argumentos eu procuro o tal sentido
das aflições negras, que inundam os meus mundos...
Sinto-me náufrago isolado posto na ilha...
Eu mergulhado no vazio da vil matilha...
Eu consumido na vil dor do amor frustrado...
Estou assombrado pelos gritos do silêncio...
Nem mesmo os pássaros altivos sobre as brumas
Na busca onívoros no amor cheios de plumas
Cantam p’ra mim todas manhãs ensolaradas...
Vou me afogar neste azul mar em desventura...
Cumprir os mandos deste amor esvaziado...
Eu não andarei por este Vale angustiado...
Por Wlads, Araripina, 29/11/11.
Na solidão os ourives vão depurando
As almas turvas, neste Vale, caminhando.
Em argumentos eu procuro o tal sentido
das aflições negras, que inundam os meus mundos...
Sinto-me náufrago isolado posto na ilha...
Eu mergulhado no vazio da vil matilha...
Eu consumido na vil dor do amor frustrado...
Estou assombrado pelos gritos do silêncio...
Nem mesmo os pássaros altivos sobre as brumas
Na busca onívoros no amor cheios de plumas
Cantam p’ra mim todas manhãs ensolaradas...
Vou me afogar neste azul mar em desventura...
Cumprir os mandos deste amor esvaziado...
Eu não andarei por este Vale angustiado...
Por Wlads, Araripina, 29/11/11.