O MENTECAPTO
Arcaico é o pó do teu torto nariz
Espirrando ares, microorganismos
Da tua boca enfática nos ismos
Que d’arte em ti não pinga nem um triz.
Quem sabe dar ao verso algum verniz,
Poema faz sem vícios, solecismos.
Não vê na forma fixa esses abismos
Próprios de quem jamais sabe o que diz.
O mentecapto ri do próprio escarro
E o gato esconde em terra os excrementos
Pra que não vejam as fezes que ele faz.
Só o canastrão, poeta em si, bizarro,
Insiste em possuir raros talentos
E a poesia nunca deixa em paz.
Arcaico é o pó do teu torto nariz
Espirrando ares, microorganismos
Da tua boca enfática nos ismos
Que d’arte em ti não pinga nem um triz.
Quem sabe dar ao verso algum verniz,
Poema faz sem vícios, solecismos.
Não vê na forma fixa esses abismos
Próprios de quem jamais sabe o que diz.
O mentecapto ri do próprio escarro
E o gato esconde em terra os excrementos
Pra que não vejam as fezes que ele faz.
Só o canastrão, poeta em si, bizarro,
Insiste em possuir raros talentos
E a poesia nunca deixa em paz.