Este soneto parte de um fato real que ocorreu aqui em Chapecó com o vereador Marcelino Chiarello, do PT. Rastreava desvios de dinheiro público em nosso município. O crime ocorreu, em pleno dia, na data e hora assinalados ao pé do soneto.
VALOR DE UMA VIDA
VALOR DE UMA VIDA
Quando a vida mais não vale que a falcatrua
e em mãos de vândalos criminosas termina;
quando a política é máfia e no crime atua,
provas testemunhais em segredo elimina.
Quando o poeta é forçado a usar a arma sua
malsinando a arte para a qual se determina;
quando apela aos seus brios, se o pez-de-hulha o amua,
protesta co’a arte o crime e a revolta o ilumina.
Se é doída a morte de um amigo querido,
se o jovem perece e deixa filhos e esposa,
mais cruel é a ceifa criminosa da vida.
Mas ah! Existe o vil da facção sediciosa,
que mata, que enforca e junta soma indevida.
O chefe traz a alcunha de velha raposa.
281111 – 10H40MIN
Afonso Martini
VALOR DE UMA VIDA
VALOR DE UMA VIDA
Quando a vida mais não vale que a falcatrua
e em mãos de vândalos criminosas termina;
quando a política é máfia e no crime atua,
provas testemunhais em segredo elimina.
Quando o poeta é forçado a usar a arma sua
malsinando a arte para a qual se determina;
quando apela aos seus brios, se o pez-de-hulha o amua,
protesta co’a arte o crime e a revolta o ilumina.
Se é doída a morte de um amigo querido,
se o jovem perece e deixa filhos e esposa,
mais cruel é a ceifa criminosa da vida.
Mas ah! Existe o vil da facção sediciosa,
que mata, que enforca e junta soma indevida.
O chefe traz a alcunha de velha raposa.
281111 – 10H40MIN
Afonso Martini