VIAJANTE DO PASSADO.

Estavam guardados os meus sonhos,

Quais aqueles antigos versos, tantos,

Que escrevi sempre por ti em prantos,

Lançados na gaveta até hoje os ponho.

Por vezes abro-a em desespero meu,

Buscando o que sinto agora perdido,

Antes apenas guardado escrito teu,

Que ao toque do papel fico aquecido.

Viajante do passado em que me vejo,

Mente que nunca te esqueceu,

Alma que vaga presa àquele beijo.

Tudo que me resta é puro desejo,

Que me firma ao que a ti me prendeu,

Instante da minha vida, eterno ensejo.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 28/11/2011
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