Calango

O calango no meio das pedras

Movimento de extrema leveza

Para enganar o seu predador

Ou para surpreender sua presa

Esse calango de hábitos diurno

Que aparenta uma vida indolente

Só arrisca sair de sua toca

Quando o sol da manhã já esta quente

Mas outro calango é pura festança

Que ao som afinado da viola caipira

A morena brejeira seu corpo balança

Fiz esse soneto tentando explicar

Um é o calango do prado e do campo

O outro é calango de dança e cantar

Sebastião Generoso
Enviado por Sebastião Generoso em 28/11/2011
Código do texto: T3361520
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