SAUDADE ATROZ
 
Não sei como posso viver sem ti.
Derrama-se sobre mim tua ausência.
As noites  se tornam buracos negros...
Não há na minha alma qualquer sossego...
 
O tempo passa sem os desesperos,
A vontade se renova no enlevo;
Vida que se aflora nos alvoredos;
No sertão do Araripe o relevo...
 
A saudade é atroz em minha mente...
Traz os desesperos sem clemência,
E me faz estremecer completamente...
 
Como eu viverei sem o teu perfume?...
Sem o cheiro que me traz devaneios?...
Com tua saudade atroz sem rodeios?...
 

Por Wlads, Serra da Torre, 28/11/11, 23:25h.
Wlads
Enviado por Wlads em 28/11/2011
Código do texto: T3361476
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