Na hora certa, o poeta desenhou..
na testa de tua lápide eterna
o testemunho eterno de tua dor..
lavrada em sangue de dura caserna!


na hora certa, os sonhos sepultados..
arranhões lavrados de repente..
rascunhos e rabiscos rasurados
velhas anotações tornaram gente...


na hora certa,tudo martelava em mim..!
horas incertas de relógios falhos
perfumados pelas flores do jasmim..


e naquela tumba, cheia de retalhos...
o testemunho de sua pena lavrada
a ferro e fogo, a poesia de sua vida!

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(os poetas não morrem..vão embora...)

fig.fonte-lápide.jpg-Wikipédia Livre

Marco de Nilo
Enviado por Marco de Nilo em 28/11/2011
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