SONETO DA ILUSÃO

A vida é uma precita eterna ilusão,

A felicidade, um intangível sonho,

Tal como o céu na imensidão,

Tal como este verso que componho.

É como driblamos essa vastidão

E preenchemos um dia tristonho,

Embora todo dia seja uma versão

Do mesmo dia de ontem, eu suponho.

Há dias que me arrastam os vendavais

Na força dos grandes temporais

Que arrastaram paus, pedras e lixo.

E a felicidade a qual tanto desejo,

Fica mais longe de tudo que almejo

Não quer, não volta para o meu capricho.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 28/11/2011
Reeditado em 20/06/2014
Código do texto: T3360715
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