Alienação: Mata.

São tão inocentes estes rostos, esses rostos.

Que tão rotos se inebriam pela dor; televisionada dor.

E ver aquilo todo dia, toda hora, como rito, faz história.

A história cruel, de uma batalha sanguinária...

A batalha do Bem contra o Mal, de forma pior e lenta...

torturante e que aliena, que faz-se em blasfema...

Contra os Céus, Contra a paz, são detidos em casas...

Que se lançam nessa estrada de perdição...

Uma perdição, muito bem orquestrada: Por "nobres" mãos...

Que fazem sucumbir tudo e todos, ou melhor, uma nação...

Que se aliena...e morre...se aliena...e morre...nessa ação...

Uma perdição, muito bem engendrada; que nos empurra...

Goela abaixo toda uma sorte de embustes sem noção...

E que acalenta, globalmente, milhões de zumbizões...

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 27/11/2011
Código do texto: T3359096
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.