* ODEIO-TE *

Odeio-te tanto e com tamanha ferocidade

Que ver-te pouco ou constantemente

Causa-me náuseas, repulsa latente

Desejo-te a dor e a infelicidade

De um odor degradante, fétido a exalar

Tu expurgas divinas criaturas

Transmuta-te em odiosas gravuras

Faz de um universo podre, teu cético altar

Quem dentre vós haverá de se opor

Ao que clamo, definho e trato com horror

Dos alucinados que vestem impiedosa toga

Não há paz que se faça presente

Traidora, traiçoeira serpente

Aniquila e maltrata... és a DROGA!

(Poema transmutado em soneto)

Umile Romano
Enviado por Umile Romano em 26/11/2011
Código do texto: T3357594
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