SAL
Quero dedicar este humilde soneto ao meu querido amigo e irmão do quarteto, Jacó Filho. Jacó, obrigado por sua paciência em ler meus rabiscos e pela grande gentileza que há na sua alma. Acredite, posso não ser tão presente, mas no meu coração, voce sempre terá um lugar, meu amigo. Obrigado, obrigado e obrigado por sua amável amizade!
****************S A L*******************************
Há de chegar o dia, certamente,
Em que minhas palavras, em adejo,
Viaje pelos ventos do desejo,
E fale na tu’alma ternamente...
Enquanto não me chega este sonho
Visito as Capelas, faço prece,
Eu rogo de joelhos minha messe,
E deixo-me sentir um ser tristonho...
Palavras que me saltam lá da alma
Trazendo minhas lágrimas tão tristes
Mantendo a esperança de voltares...
O tempo, todavia, diz com calma:
Veja bem, este amor já não existe,
Foi sal mui dissolvido pelos mares!...
Aarão Filho.
São Luís-Ma, 24 de Novembro de 2011.