Desta torre desfraldam-se altaneiras,
     Por sóis de céus imensos broqueladas,
     Bandeiras reais, do azul das madrugadas
     E do íris flamejante das poncheiras.
      
     As torres de outras regiões primeiras
     No Amor, nas Glórias vãs arrebatadas
      Não elevam mais alto, desfraldadas,
     Bravas, triunfantes, imortais bandeiras.
      
     São pavilhões das hostes fugitivas,
     Das guerras acres, sanguinárias, vivas,
     Da luta que os Espíritos ufana.
      
     Estandartes heróicos, palpitantes,
     Vendo em marcha passe aniquilantes
     As torvas catapultas do Nirvana!

                                            (do livro “Broquéis”)
 
 
Créditos:
www.biblio.com.br/
www.bibvirt.futuro.usp.br     
www.dominiopublico.gov.br



João da Cruz e Sousa (Brasil)
Enviado por Helena Carolina de Souza em 26/11/2011
Código do texto: T3357364