DE AMOR SE MORRE E VIVE
Morre de amor em meu lírico peito,
O coração que pelo belo se encanta;
E, assim sendo, como não há jeito,
Trago no peito um coração que canta.
Mas, como de amor se morre e vive,
Ele renasce das cinzas e bate as asas;
Segue seu voo, mas num leve deslize,
De novo a queimar envolto em brasas.
Mas... Que deslize? Assim tem que ser!
A vida se vive do bem viver e morrer,
E das emoções que as almas envolvem;
Morre de amor em meu lírico peito,
O coração que ao não ver outro jeito,
Alegrias e dores em versos devolvem.