DE AMOR SE MORRE E VIVE

Morre de amor em meu lírico peito,

O coração que pelo belo se encanta;

E, assim sendo, como não há jeito,

Trago no peito um coração que canta.

Mas, como de amor se morre e vive,

Ele renasce das cinzas e bate as asas;

Segue seu voo, mas num leve deslize,

De novo a queimar envolto em brasas.

Mas... Que deslize? Assim tem que ser!

A vida se vive do bem viver e morrer,

E das emoções que as almas envolvem;

Morre de amor em meu lírico peito,

O coração que ao não ver outro jeito,

Alegrias e dores em versos devolvem.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 25/11/2011
Código do texto: T3356672
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