Confusa ilusão

Algo me diz que sou poeta,

Mas como escrever sem ver

A Musa que nem esta

Ninfa diz-me ser.

Mas eu continuo e persisto,

Procuro a Verdade,

Mas ela cala, mas não desisto,

E não conto a minha idade.

Sou eternamente amante do real,

Mas não há como entender,

Se há Verdade ou não.

Eu não sou mal,

Mas fujo da luz e do poder

Da confusa ilusão.

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 25/11/2011
Código do texto: T3356629
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