Confusa ilusão
Algo me diz que sou poeta,
Mas como escrever sem ver
A Musa que nem esta
Ninfa diz-me ser.
Mas eu continuo e persisto,
Procuro a Verdade,
Mas ela cala, mas não desisto,
E não conto a minha idade.
Sou eternamente amante do real,
Mas não há como entender,
Se há Verdade ou não.
Eu não sou mal,
Mas fujo da luz e do poder
Da confusa ilusão.