SONETO À TOA.

Qual o teu domínio sobre a minha poesia?

Por que os meus versos convergem para ti?

Eu busco outros tons, outras harmonias,

E ao final, chego sempre ao teu sorrir.

Por que causas tamanha ventania

Em pobres rimas que só desejam existir

Perscruto tantos amores, tantas alegrias

E ao final, eu sei que só tu estás aqui.

Invades-me os sonhos, nem pedes licença.

Canetas e papéis por ti têm amor secreto

Ah, se soubessem o quanto ele é incerto!

Não estariam na eterna dependência

Da tua voz, da tua boca, do teu cheiro

Para só então brotarem um poema inteiro.

Tayy
Enviado por Tayy em 25/11/2011
Código do texto: T3355489