Entardecer...

No lusco fusco do arremate do dia,

No horizonte, a tarde se faz dourada,

Nos verdes prados, o minuano assobia

A noite se aprochega, de prata, bordada...

No rancho, fogão de chapa, chaleira chia,

Hora de encerrar a lida, ir prá morada,

Trancar a porta, deixar lá fora a noite fria,

Cevar um mate...olhar a lua encantada...

Nessa hora, estremece e avoluma o peito,

Tantos recuerdos na mente assomam,

Num entrevero, o coração, açoitam...

Mas o chimarrão macanudo, com jeito,

Corre, também pelas veias e o corpo aquece,

E o coração gaúcho, mágoas, logo esquece...

ania
Enviado por ania em 25/11/2011
Reeditado em 25/11/2011
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