Cigana

Confesso que me tornei esta penumbra

Reputei por vezes de amor anseios

Revirei-me, procurando sem ti os meios

De arremeter-me desta sina tumba

Fui-te amor, amigo e companheiro

Fostes a minha "luce", vi-te o olhar

Fiz de ti, estrela celeste a brilhar

Mal sabias, que em ti derradeiro

Custei-me então perceber

De que amor nem sempre há

Num sonho de amar malogrado

Fiz mudo para entender

Que existe uma cigana má

Que me quer, mas não sou amado

Junior Antonio
Enviado por Junior Antonio em 03/01/2007
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