“DECANTO À MORTE"
Outrora, a juventude a luzir,
Hoje, do corpo só destroços
De músculos, vértebras, ossos,
De pés, mãos... Eu a me combalir.
O enfado na matéria a se refletir
Deste caboclo. A bravura agora inerte!
Espero que Deus do céu me oferte
Uma morte suave num breve porvir...
Sozinho, para o Hades eu seguirei,
De tudo, nada daqui levarei,
Terei uma multidão a me conduzir...
E uma lápide em letras garrafais
Anunciando na tumba: Aqui jaz
Os restos mortais de Jurandir.