Lamento (I)
Edir Pina de Barros
As rosas murchas, tristes, esvaídas,
que agora se desfazem sobre a mesa,
ainda ontem davam-me a certeza
do terno amor que unia as nossas vidas
e nossas almas, hoje ressentidas,
sem gestos de carinho, de nobreza,
perdidas da poesia e da pureza,
do encanto e da paixão também perdidas.
Sem ti, as minhas noites são saudosas,
e tudo dentro em mim soluça e chora
um pranto de tristeza desmedida...
Disperso pela alcova, o olor das rosas
em tudo está presente, dentro e fora
da minha triste alma emurchecida.
Brasília, 24 de Novembro de 2011.
Livro: Sonetos Diversos, pg. 25
Sonetos selecionados, pg. 23
Edir Pina de Barros
As rosas murchas, tristes, esvaídas,
que agora se desfazem sobre a mesa,
ainda ontem davam-me a certeza
do terno amor que unia as nossas vidas
e nossas almas, hoje ressentidas,
sem gestos de carinho, de nobreza,
perdidas da poesia e da pureza,
do encanto e da paixão também perdidas.
Sem ti, as minhas noites são saudosas,
e tudo dentro em mim soluça e chora
um pranto de tristeza desmedida...
Disperso pela alcova, o olor das rosas
em tudo está presente, dentro e fora
da minha triste alma emurchecida.
Brasília, 24 de Novembro de 2011.
Livro: Sonetos Diversos, pg. 25
Sonetos selecionados, pg. 23