CORAÇÕES
Eu não quero acreditar em Parmênides...
Eu não tenho em mim eternidades...
Minha alma grita pela qualidade
Das imutabilidades no tempo...
Mas, eu não morri. Não há um atestado...
Tudo é abstrato, mesmo os fados...
Todos meus sonhos de ontem sepultados...
Na areia da noite fria ficados...
Calei no seio da manhã dourada...
Busquei a essência do dia parado...
Toda busca exterior deu em nada...
A matéria não é nada senão
O espelho de nossos desejos vãos...
O que nos salva são os corações...
Por Wlads, Araripina, 23/11/11.
Eu não quero acreditar em Parmênides...
Eu não tenho em mim eternidades...
Minha alma grita pela qualidade
Das imutabilidades no tempo...
Mas, eu não morri. Não há um atestado...
Tudo é abstrato, mesmo os fados...
Todos meus sonhos de ontem sepultados...
Na areia da noite fria ficados...
Calei no seio da manhã dourada...
Busquei a essência do dia parado...
Toda busca exterior deu em nada...
A matéria não é nada senão
O espelho de nossos desejos vãos...
O que nos salva são os corações...
Por Wlads, Araripina, 23/11/11.