POR QUE A INFELICIDADE?
Por que chorar se os meus versos são um canto
p'ra se sonhar e despertar em emoções?
P’ra que tristeza, se num mar de sensações,
eu me entrego e me nego a todo pranto?...
Por que fazer da esperança, desencanto
e entregar-me ao poço fundo de aflições...
Por que barrar – da vida – as aspirações,
Se da ignóbil pequenez, me agiganto?
Por que fazer de cada gota a tempestade
E avultar-se para sempre nesta grade
De incongruências – que por vezes – me assusta?
Por que será que me rendo à infelicidade,
Se toda espera, no final, vinga a verdade,
- que de mentiras, minha alma está incrusta?
(Milla Pereira)
Um drink para brindar os amigos poetas,
que fazem dos Sonetos a magia
deste Recanto das Letras.
Beijo a todos@
(Milla)