ADEUS, MINHA AMADA!

Adeus meu grande amor! Vou-me sozinho

Nas vagas do silêncio, tão tristonho,

Soprando dentro em mim, meu triste sonho,

Sonhado nos jardins de tanto espinhos...

Adeus, minha amada! Vou-me além,

No escuro, pelas sombras da tristeza,

Em passos muito densos, sem leveza,

Adeus minha doçura! Vou sem ninguém!...

Ainda hei de ter por muitos dias

Lembranças deste amor de fantasias

Já morto dentro em ti, tão ressequido...

Nos prantos d’amarguras, poesias,

Os versos que escrevo de agonias,

São dores do meu ser tão esquecido!...

Aarão Filho

São Luís-Ma, 21 de Novembro de 2011.

Aarão Filho
Enviado por Aarão Filho em 22/11/2011
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