CATIVA LIBERDADE
Inspirado no soneto “Meus Versos”,
do mestre Marcos Loures
Eu tento, então, livrar-me dessa sina,
Que me persegue pacientemente,
E quanto mais eu fujo, de repente,
Eis-me escrevendo logo em leda rima...
O vento me sussurra, o sol acima,
Me fala pra compor – rápido! Urgente!
Uns versos pra deixar alguém contente.
A bela Natureza sempre ensina
Que há sempre uma esperança em cada dia;
E cada alma vivente é poesia,
Cativo sei que sou, mas por vontade...
O élan a mente bate, então, martela,
Fervilha aos neurônios loa bela,
E preso assim me sinto em liberdade...
12/11/11