Quando o outono termina
Vagas esperanças perdem-se em folhas coloridas,
No tapete do coraçao em suaves brisas embalam
E o conformismo anda alheio e devaneios calam,
Afinal composto de versos em rimas esquecidas
Há prelúdio e canções serenas neste entardecer,
Quando o coração sem mais ansiedade se acalma,
O bailar soberbo das paixões estancam seu poder,
Aquieta-se nas ilhas esquecidas de nossa alma
É o outono! Folhas ao vento que caem ao chão
Tapetes verdes do coração aquecem esperanças,
E peregrinam conosco vastas imortais lembranças.
As vezes vem com nosso amor a estação escura,
Adentramos enfim triste solidão e fadado inverno,
Onde as pretensões ufanas dormirão seguras