CINZAS DE VIDA

Esqueça-me num canto dos sentidos,

Que, do cume do abismo, vou me jogar

Inalo o odor da morte, sucumbido,

Que, por sorte, a vida venha a tragar.

Das paredes frias deste labirinto,

Entre pás de terrões que me cobrirás,

Tuas mágoas regam meu ser extinto

O qual, neste mundo, não mais brotará.

Degustam-se os vermes deste tormento

Último e vago gemido d’agonia

Que se reflete na face da lua sombria.

Fogo-fátuo, noturno, vem me clarear,

N’última chama deste coração jazido,

Mesclando-se ao pó deste abrigo.

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®

Giovanni Pelluzzi

São João Del Rei, 21 de novembro de 2011.

*****

No abismo negro das minhas noites mergulho,

No coral ficou meus sonhos despedaçados

Embora, lentamente, minha mente congele...

Minha mente vagando, sabendo que não há trégua...

Mergulho neste abismo insano.

(Rosangela Colares)

Mergulho em teu ente, presente divino,

À procura por raios de sol a me clarear,

Por um breve momento, logo me ilumino,

Na luz dos teus sentidos a me ressuscitar.

(Giovanni Pelluzzi)

Querida amiga e poetisa, Rosangela, fico feliz com a tua linda interação, pois cativas meu coração com versos esplendorosos como a estes. Abraços e beijos, cara amiga.

*****

Há um resquício lutando;

Uma fagulha quer iluminar...

Há um Deus sempre velando

Não deixe o sonho apagar.

Uma alma cheia de amor

Esta vida pode suportar

Sorver de várias bebidas

E o coração sempre alimentar.

(Esperança Vaz)

Esta fagulha que me acende,

É um sentido de um caminho;

Um limite que não se entende

Guardado em belo escaninho.

Uma luz divina que me alimenta,

Através dos teus tantos pedidos,

Além do amor que me apresenta

Na terna visão dos teus sentidos.

(Giovanni Pelluzzi)

Querida amiga e poetisa, Esperança Vaz, fico feliz com a tua linda interação, pois o teu coração é luz que me ilumina em versos de ternura e emoção. Abraços e beijos, cara amiga.

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Da fria laje marmórea,

Exalas teus pútridos odores,

Trazendo teu perfume na memória,

E, aspirando estes horrores...

(nana Okida)

Meus odores se foram de mim,

Não me resta alguma esperança,

Ela se foi e me esquecera assim,

Mas trago uma vaga lembrança.

(Giovanni Pelluzzi)

Querida amiga e poetisa, nana okida, fico feliz e grato pala tua bela interação, pois a tua presença deixa rastros de perfumes em versos de tanta emoção. Abraços e beijos, cara poetisa.

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De Minas, mina tanta claridade,

Que uma chama quer incendiar

Ressurge das cinzas linda fênix

Luzindo de amor deseja voar.

(Esperança Vaz)

Cada mina deste lindo encanto,

É jazida de tais pedras preciosas,

Assim como a ti, ó, doce canto

Que ecoa em mim, tão graciosa!

(Giovanni Pelluzzi)

Querida Esperança, tua linda aura me faz adentrar aos garimpos da tua linda sensibilidade e fazer reluzir de encantos em ti. Beijos a ti, cara poetisa.

Giovanni Pelluzzi
Enviado por Giovanni Pelluzzi em 21/11/2011
Reeditado em 13/02/2014
Código do texto: T3347608
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