CINZAS DE VIDA
Esqueça-me num canto dos sentidos,
Que, do cume do abismo, vou me jogar
Inalo o odor da morte, sucumbido,
Que, por sorte, a vida venha a tragar.
Das paredes frias deste labirinto,
Entre pás de terrões que me cobrirás,
Tuas mágoas regam meu ser extinto
O qual, neste mundo, não mais brotará.
Degustam-se os vermes deste tormento
Último e vago gemido d’agonia
Que se reflete na face da lua sombria.
Fogo-fátuo, noturno, vem me clarear,
N’última chama deste coração jazido,
Mesclando-se ao pó deste abrigo.
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Giovanni Pelluzzi
São João Del Rei, 21 de novembro de 2011.
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No abismo negro das minhas noites mergulho,
No coral ficou meus sonhos despedaçados
Embora, lentamente, minha mente congele...
Minha mente vagando, sabendo que não há trégua...
Mergulho neste abismo insano.
(Rosangela Colares)
Mergulho em teu ente, presente divino,
À procura por raios de sol a me clarear,
Por um breve momento, logo me ilumino,
Na luz dos teus sentidos a me ressuscitar.
(Giovanni Pelluzzi)
Querida amiga e poetisa, Rosangela, fico feliz com a tua linda interação, pois cativas meu coração com versos esplendorosos como a estes. Abraços e beijos, cara amiga.
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Há um resquício lutando;
Uma fagulha quer iluminar...
Há um Deus sempre velando
Não deixe o sonho apagar.
Uma alma cheia de amor
Esta vida pode suportar
Sorver de várias bebidas
E o coração sempre alimentar.
(Esperança Vaz)
Esta fagulha que me acende,
É um sentido de um caminho;
Um limite que não se entende
Guardado em belo escaninho.
Uma luz divina que me alimenta,
Através dos teus tantos pedidos,
Além do amor que me apresenta
Na terna visão dos teus sentidos.
(Giovanni Pelluzzi)
Querida amiga e poetisa, Esperança Vaz, fico feliz com a tua linda interação, pois o teu coração é luz que me ilumina em versos de ternura e emoção. Abraços e beijos, cara amiga.
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Da fria laje marmórea,
Exalas teus pútridos odores,
Trazendo teu perfume na memória,
E, aspirando estes horrores...
(nana Okida)
Meus odores se foram de mim,
Não me resta alguma esperança,
Ela se foi e me esquecera assim,
Mas trago uma vaga lembrança.
(Giovanni Pelluzzi)
Querida amiga e poetisa, nana okida, fico feliz e grato pala tua bela interação, pois a tua presença deixa rastros de perfumes em versos de tanta emoção. Abraços e beijos, cara poetisa.
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De Minas, mina tanta claridade,
Que uma chama quer incendiar
Ressurge das cinzas linda fênix
Luzindo de amor deseja voar.
(Esperança Vaz)
Cada mina deste lindo encanto,
É jazida de tais pedras preciosas,
Assim como a ti, ó, doce canto
Que ecoa em mim, tão graciosa!
(Giovanni Pelluzzi)
Querida Esperança, tua linda aura me faz adentrar aos garimpos da tua linda sensibilidade e fazer reluzir de encantos em ti. Beijos a ti, cara poetisa.