"CONFUSÃO MENTAL"

Às vezes me sinto um poeta

Apenas por trazer numas linhas

Ideias, às vezes só minhas,

E fatos, que para outros são metas.

Às vezes eu me julgo sensato

Por deixar no papel o que sinto

Tendo a certeza de que não minto,

Tendo convicção de cada ato.

Às vezes me sobram palavras;

Às vezes se me perdem momentos;

Às vezes, tudo isto me é tormento.

Se não sei o que sou, e isto se agrava,

E eu me cobro sem ver explicação,

Enquanto na mente vira tudo confusão.

(ARO. 1991)

Profaro
Enviado por Profaro em 20/11/2011
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