"CONFUSÃO MENTAL"
Às vezes me sinto um poeta
Apenas por trazer numas linhas
Ideias, às vezes só minhas,
E fatos, que para outros são metas.
Às vezes eu me julgo sensato
Por deixar no papel o que sinto
Tendo a certeza de que não minto,
Tendo convicção de cada ato.
Às vezes me sobram palavras;
Às vezes se me perdem momentos;
Às vezes, tudo isto me é tormento.
Se não sei o que sou, e isto se agrava,
E eu me cobro sem ver explicação,
Enquanto na mente vira tudo confusão.
(ARO. 1991)