ABRAÇO DE MORTE
Coaxando tranquilamente
O sapo em seu habitar,
À beira de sua lagoa
prá rosa o Sapo a coaxar.
A menina que flores colhia
Displicente a rosa cortou,
O sapo em sua defesa
Pra cima da menina pulou.
A menina amedrontada
Correu soltando a rosa
Lamentando sua sorte,
O sapo no afã de a salvar
Abraçado a seus espinhos
Pulou para o abraço da morte.
J. Coelho