EM BUSCA DO ESQUECIDO
Odir Milanez
O meu barco de busca do esquecido,
navegando as nascentes do horizonte,
do passado à procura de uma fonte,
se viu à vante de um amor perdido.
Plurais procelas deve ter vencido,
eis que de luto a luz do olhar insonte,
os seus olhos de céus, aos meus defronte,
num rosto pelo mar umedecido.
Abordo o barco desse amor perdido.
O tombadilho, pelos transes torto,
por marolas malsãs vejo invadido.
Resgato, então, o amor. Dou-lhe conforto.
Em meu barco de busca do esquecido,
retorno com o amor à paz do porto!
JPessoa/PB
19.11.2011
oklima
Sou somente um escriba
que escuta a voz do vento...
que escuta a voz do vento...