Invisíveis Personas...Castelos de Papelão...
Invisíveis personas. Ziguezagueando na penumbra urbana.
Torpor toma conta. É a banalização da paisagem macabra.
É preciso ter centenas. Para a sobrevivência de um só bacana.
Gado de pequeno porte. Vítimas, de poderoso chupa-cabra.
Castelos de papelão. Nas marquises, estirados seres.
Vivos ou mortos, pelo frio da indiferença. Mortos-Vivos.
A quem realmente interessa. Esses mórbidos prazeres.
De crucificar, e pôr na horizontal. Humanos potencialmente ativos.
Lobos pastoreiam. Em inversões de valores distorcidas.
As engrenagens do poder. São potencialmente homicidas.
A merda transbordou o vaso. E escorreu para os locais assépticos.
Insatisfações de gabinete. Não alteram manchas nodosas.
Em verdade, as manchas cresceram. Formando esferas pantanosas.
Movediças verdades absolutas. Minadouros de valores éticos.
"O anormal, é um monstro cotidiano, um monstro banalizado."
- Michel Foucault-
Ouvindo Camisa de Vênus - Só o Fim / Eu Não Matei Joana D'Arc