Invisíveis Personas...Castelos de Papelão...

Invisíveis personas. Ziguezagueando na penumbra urbana.

Torpor toma conta. É a banalização da paisagem macabra.

É preciso ter centenas. Para a sobrevivência de um só bacana.

Gado de pequeno porte. Vítimas, de poderoso chupa-cabra.

Castelos de papelão. Nas marquises, estirados seres.

Vivos ou mortos, pelo frio da indiferença. Mortos-Vivos.

A quem realmente interessa. Esses mórbidos prazeres.

De crucificar, e pôr na horizontal. Humanos potencialmente ativos.

Lobos pastoreiam. Em inversões de valores distorcidas.

As engrenagens do poder. São potencialmente homicidas.

A merda transbordou o vaso. E escorreu para os locais assépticos.

Insatisfações de gabinete. Não alteram manchas nodosas.

Em verdade, as manchas cresceram. Formando esferas pantanosas.

Movediças verdades absolutas. Minadouros de valores éticos.

"O anormal, é um monstro cotidiano, um monstro banalizado."

- Michel Foucault-

Ouvindo Camisa de Vênus - Só o Fim / Eu Não Matei Joana D'Arc

Leonardo Borges
Enviado por Leonardo Borges em 18/11/2011
Reeditado em 25/11/2011
Código do texto: T3342301
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