Um soneto para Clara
Sorria Clara sorria...
Coloque estralas nas varinhas de condão
Perceba as folhas que dançam na ventania
São borboleta que quando cessa vão ao chão
Quando o peso do viver te magoar de imediato
E a alegria do presente
Se esconder em teu passado
Saiba que a vida pode ser bem mais contente
Quando o dia se sentar no pé da serra
E com um beijo acordar verdes campinas
A poesia colorir o que há na terra
Improvisando o invisível das esquinas
Abater silêncios que dormiam nas janela
E tudo isso é para ti minha menina...