A LUA

A LUA

MARCOS OLAVO

ALGO MINHA MÁ, QUE TE FIZESTE,

NESTE CEDO CREDO ACIDENTALMENTE,

POUSANDO NO LADRÃO CARENTE,

E VISTA NA RUA SEMPRE TRISTE.

SINTO OS AFAZERES TERRESTRE, OUTRAS UVISTES,

LEMBRANÇA DA VIDA QUE ESCONDESTES,

NA FERIDA ALCANÇADA DO BEIJO QUENTE,

QUE NÃO MAIS MERECESSE TER EM PRESENTE.

E VENDO NADA ADORMECESTE,

ALGUM DIA BATE AQUI, QUE ME DEIXASTE,

NA LAMÚRIA, SEM TÉDIO, DO QUISESTE;

LOUCA A SAUDAÇÃO, QUE O SONHO PERDEU,

QUE TÃO AZEDO VAI VESTE,

NO ERGUER DOS OLHOS TEUS TE OFENDEU.

ESCRITO POR: MARCOS OLAVO

marcosolavo
Enviado por marcosolavo em 17/11/2011
Código do texto: T3341520
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