"TOMARA, MEU DEUS, TOMARA...!"
O mundo, esta perfeição Divina, vê outro século se aproximar
Enquanto em sua superfície, do hemisfério Sul ao Norte,
Cada um em seu idioma, com seu próprio linguajar,
Se auto-sufiencia desprezando o valor da morte.
Contentam-se alguns com os poucos trocados por sorte;
Um lugar para dormir; a servidão para um pão ganhar...
Perseguem outros com afinco para melhorar seus portes,
Muita das vezes ignorando que a ganância pode matar...
E assim se seguem os caminhos nesta Terra a andar
Iluminados ou escuros, de acordo com a ordem,
Advinda dos passos dados e do merecimento a calhar.
Tomara, Meu Deus, tomara que nisso tudo não haja corte
Do prosseguimento desta vida por causa do seu pecar,
Que é devido ao empobrecimento espiritual do ser julgado forte.
(ARO. 1995)