VAI-TE EMBORA
Prezada Amiga SUE, lembra-se deste soneto?
Não descobri quem foi mandado embora
Depois de dispensado pela amada,
O infeliz corre atrás e logo implora
Perdão pela sua obra malcriada.
Posição dominadora e então chora.
Por errar tanto ofendendo a mulher
Não se ofende a ninguém como ele quer,
Mas se respeita, mimoseia e adora.
E agora no abandono, é só chorar,
Curtir arrependido, a dor, no lar.
Ser exemplo negativo aos demais.
Vai-te embora, ela disse com rudez,
Vou tentar ser feliz mais uma vez
Longe de teus assédios infernais.
Salé, 10/04/11, às 20h 45min Lucas