Prometeus
Prometeus
Ó tu que portas esta incrível chama
Vinda daquele tão distante Azul,
Fogo de vida que reluz do sul
Ao norte em ânimo solar que inflama.
Ó gigante no Cáucaso em Tortura,
Vítima do cruel e atroz tirano
Todo jactante, imperioso e insano,
Que o faz sofrer em pedra amarga e dura.
O fogo que roubaste, queimará
A gelada corrente da era má
Que lhe ata o corpo igual um parasita.
Ó Titã da remota era dourada,
Pegue esta tocha acesa que lhe habita
E ilumine esta escura e vil estrada.