Quando Encontrar-te...
Rirá dentro de mim tua voz convulsa
Quando fluir um cromatismo vítreo
Do ar ao teu redor - fonte difusa
Curvada no palor do teu arbítrio
Virá junto de mim tua mão confusa
Fluirá dentro de mim teu beijo cítreo
Verás que nos meus vasos inda pulsa
Todo este vício teu que recalcitro
Assim que feita em nada esta distância
E até que, decomposta em cinza muda,
Perca-se dos meus olhos tua lembrança
Terei somente mãos para mostrar-te
As formas da hedionda dor desnuda
De ver meu amor distante e em toda parte...