Brasão do amor

A noite se anuviou abatida e triste,

A tiritar de febre na escuridão...

Um cendal de nebulosas veio em tão,

Cobrir as estrelas que cintilam que existes!

No plenilúnio desta Lua prateada,

A se esconder por trás dos montes,

Antes que o Sol por lá desponte,

Em raios dourados pela madrugada!

Convalesce a minha divinal vertigem,

De saber brasão do amor, minha virgem,

Se no leito ainda me fascina adormecida;

Nesse deleite fugaz pálido delírio,

De eflúvios subtis, pétalas de lírios,

Obrigado, pelo aroma em minha vida!

ROGERIO WANDERLEY GUASTI
Enviado por ROGERIO WANDERLEY GUASTI em 14/11/2011
Reeditado em 31/03/2012
Código do texto: T3335944
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