Brasão do amor
A noite se anuviou abatida e triste,
A tiritar de febre na escuridão...
Um cendal de nebulosas veio em tão,
Cobrir as estrelas que cintilam que existes!
No plenilúnio desta Lua prateada,
A se esconder por trás dos montes,
Antes que o Sol por lá desponte,
Em raios dourados pela madrugada!
Convalesce a minha divinal vertigem,
De saber brasão do amor, minha virgem,
Se no leito ainda me fascina adormecida;
Nesse deleite fugaz pálido delírio,
De eflúvios subtis, pétalas de lírios,
Obrigado, pelo aroma em minha vida!