Quando ouvi a tua voz...

Leve brisa, a correr solta. Por entre, vilas e vales.

Anuncia ao chegar, a serenidade contida em teu ser.

Atenua, levando a extinção. Todos os possíveis males.

Frio que toca a barriga. Aquece o coração, poderoso bendizer.

Energia que penetra. No âmago, do nobre sentir.

Pelos ouvidos me chega. Tal qual poderoso arauto da luz.

Auréolas, são parabólicas. Dos anjos a consentir.

O amor que aqui vem. Na tua voz, que com esmero o conduz.

Ó linda Fada campestre. Saiba que ao mirar as esmeraldas tuas.

Correremos por onde veio tua voz. Pelas vilas, vales e ruas.

Não resistirei, a leveza das pernas. E flutuarei, pelas cidades contigo.

Voaremos vilarejos e catedrais. Roçaremos as mãos, naquele belo sino.

Metaforizando, com a sua melodia. Aquele, meu sonho de menino.

Que indagava com os botões. Onde estaria, o seu amor e abrigo.

Leonardo Borges
Enviado por Leonardo Borges em 14/11/2011
Reeditado em 15/11/2011
Código do texto: T3335507
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