Quando ouvi a tua voz...
Leve brisa, a correr solta. Por entre, vilas e vales.
Anuncia ao chegar, a serenidade contida em teu ser.
Atenua, levando a extinção. Todos os possíveis males.
Frio que toca a barriga. Aquece o coração, poderoso bendizer.
Energia que penetra. No âmago, do nobre sentir.
Pelos ouvidos me chega. Tal qual poderoso arauto da luz.
Auréolas, são parabólicas. Dos anjos a consentir.
O amor que aqui vem. Na tua voz, que com esmero o conduz.
Ó linda Fada campestre. Saiba que ao mirar as esmeraldas tuas.
Correremos por onde veio tua voz. Pelas vilas, vales e ruas.
Não resistirei, a leveza das pernas. E flutuarei, pelas cidades contigo.
Voaremos vilarejos e catedrais. Roçaremos as mãos, naquele belo sino.
Metaforizando, com a sua melodia. Aquele, meu sonho de menino.
Que indagava com os botões. Onde estaria, o seu amor e abrigo.