soneto de saudade
No delírio ardente e queimante da minha noite
Sinto a tua imagem empalidecer amim
A mudez, o silencio, sombras de segredos
Apunhalam-me de mortais horrores ruins.
Virgem noturna,enorme mistério
Leve-me sempre ao teu céu azul sidéreo,
Vai sonhador das nobres reverencias
Mesmo na morte ressuscitarás sim.
Ah! só a dor do alto sol brilhante
me fará na morte florir
Eterna alegria, sem nada em troca irás exigir.
Ah! sagrada saudade
Eu já nem sei se é realidade ou sonho
mas vejo o meu presente se extinguir,