ENTARDECER
Todo o meu ser se regozija a cada encontro dessa ventura
Ao tocar a beleza no encantamento da natureza no entardecer
De um céu azul de nuvens deixando os rastros de sua brancura
E os raios do sol anunciando ao poente que já vai morrer
De passarinhos que cantam ao retorno de um dia de aventuras
Passando em bandos em alegria numa algazarra de endoidecer
E o vento soprando e tocando em meu corpo com sua brandura
Quedando em harmonia na melancólica sinfonia do anoitecer
Quando um dia eu morrer quisera ser como essa tarde
Assim de mansinho me despedindo sem se lamentar
Como quem descansa de um longo dia de um caminhar
Mas até lá, que eu viva toda essa alegria sem muito alarde
E que a cada dia seja único e sempre o início de um renovar
E fazer merecer em todas as tardes com Deus me encontrar