ENTARDECER

Todo o meu ser se regozija a cada encontro dessa ventura

Ao tocar a beleza no encantamento da natureza no entardecer

De um céu azul de nuvens deixando os rastros de sua brancura

E os raios do sol anunciando ao poente que já vai morrer

De passarinhos que cantam ao retorno de um dia de aventuras

Passando em bandos em alegria numa algazarra de endoidecer

E o vento soprando e tocando em meu corpo com sua brandura

Quedando em harmonia na melancólica sinfonia do anoitecer

Quando um dia eu morrer quisera ser como essa tarde

Assim de mansinho me despedindo sem se lamentar

Como quem descansa de um longo dia de um caminhar

Mas até lá, que eu viva toda essa alegria sem muito alarde

E que a cada dia seja único e sempre o início de um renovar

E fazer merecer em todas as tardes com Deus me encontrar

Chico Alves dMaria
Enviado por Chico Alves dMaria em 13/11/2011
Reeditado em 13/11/2011
Código do texto: T3333712