A minha voz
A minha voz é de amores! Enfeitiçados
Os que ela ouvir; – gritos de saudades!
Somente os corações desventurados,
Hão de ouvi-la, por tristezas e verdades.
A minha voz é de paixão e de vaidades...
Por distúrbios; – afetos desconcertados!
São murmúrios de dor e ansiedades,
Que aos ventos vagam desconsolados...
É de beleza, a ouvi-la, aquele que chora,
De chama o que ouve essa voz que clama:
“Benditos de amor; – os que lhe devora!”
Pois a mim, mais nada há por se perecer,
Mais nada há, em voz que se derrama...
– Por distúrbios em amores eu absorver!
(Poeta Dolandmay)
A minha voz é de amores! Enfeitiçados
Os que ela ouvir; – gritos de saudades!
Somente os corações desventurados,
Hão de ouvi-la, por tristezas e verdades.
A minha voz é de paixão e de vaidades...
Por distúrbios; – afetos desconcertados!
São murmúrios de dor e ansiedades,
Que aos ventos vagam desconsolados...
É de beleza, a ouvi-la, aquele que chora,
De chama o que ouve essa voz que clama:
“Benditos de amor; – os que lhe devora!”
Pois a mim, mais nada há por se perecer,
Mais nada há, em voz que se derrama...
– Por distúrbios em amores eu absorver!
(Poeta Dolandmay)