A minha voz
 
A minha voz é de amores! Enfeitiçados
Os que ela ouvir; gritos de saudades!
Somente os corações desventurados,
Hão de ouvi-la, por tristezas e verdades.
 
A minha voz é de paixão e de vaidades...
Por distúrbios; afetos desconcertados!
São murmúrios de dor e ansiedades,
Que aos ventos vagam desconsolados...
 
É de beleza, a ouvi-la, aquele que chora,
De chama o que ouve essa voz que clama:
“Benditos de amor; os que lhe devora!”
 
Pois a mim, mais nada há por se perecer,
Mais nada há, em voz que se derrama...
Por distúrbios em amores eu absorver!
 
(Poeta Dolandmay)

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 11/11/2011
Reeditado em 11/11/2011
Código do texto: T3330011
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