Corpos Celestes...Amor Orbital...

Quando as vestes diurnas. São sumariamente despidas.

Chega o negrume. E os pensamentos em ti cristalizados.

Mirando as miríades percebo. O sentir, não propõe feridas.

Pois tal sentir proferido. É antes de tudo, atos humanizados.

Nem o Hubble, em poderoso zoom. Veria, o que em ti vejo.

Artificial satélite astronômico. Não é páreo para a visão almal.

Orbitar teu corpo celeste . É tudo o que mais almejo.

A força da constatação. Evidencia, prova mais que cabal.

Anos luz, a separar. Nos unem, em dias ainda mais luminosos.

Atração gravitacional. Não permite, pensamentos penosos.

O vácuo do negro buraco. Se torna suspiro mediante o poder.

Poderoso e imutável sentir. Que conduz a boas atmosferas.

Respiráveis na sua eficácia. Abatedoras de estelares quimeras.

Engrenagens cósmicas. Não deixarão, nobre sentimento pender.

Leonardo Borges
Enviado por Leonardo Borges em 11/11/2011
Código do texto: T3329713
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