Corpos Celestes...Amor Orbital...
Quando as vestes diurnas. São sumariamente despidas.
Chega o negrume. E os pensamentos em ti cristalizados.
Mirando as miríades percebo. O sentir, não propõe feridas.
Pois tal sentir proferido. É antes de tudo, atos humanizados.
Nem o Hubble, em poderoso zoom. Veria, o que em ti vejo.
Artificial satélite astronômico. Não é páreo para a visão almal.
Orbitar teu corpo celeste . É tudo o que mais almejo.
A força da constatação. Evidencia, prova mais que cabal.
Anos luz, a separar. Nos unem, em dias ainda mais luminosos.
Atração gravitacional. Não permite, pensamentos penosos.
O vácuo do negro buraco. Se torna suspiro mediante o poder.
Poderoso e imutável sentir. Que conduz a boas atmosferas.
Respiráveis na sua eficácia. Abatedoras de estelares quimeras.
Engrenagens cósmicas. Não deixarão, nobre sentimento pender.