PAPÉIS
Pedaço em branco de papel
para oferecer partícula minha;
escultura sobre a escrivaninha
dispersa em meio a nuvens no céu.
É branco pedaço de papel,
nevasca na sala, pipa sem linha,
por onde letra-criança caminha
sobre algodão o encantado vergel.
Verso nele. Tinta deitada em cena
com frenesi de palavras combalidas.
Mas o realizo — a inspiração ordena:
Somente poemas, poemas, poemas...
Afetuosa escritura do amor, o tema,
registro de enlevos extensos da vida.
*Poema reunido no livro "Gênese de Poema Inversos", ed. autor.
Pedaço em branco de papel
para oferecer partícula minha;
escultura sobre a escrivaninha
dispersa em meio a nuvens no céu.
É branco pedaço de papel,
nevasca na sala, pipa sem linha,
por onde letra-criança caminha
sobre algodão o encantado vergel.
Verso nele. Tinta deitada em cena
com frenesi de palavras combalidas.
Mas o realizo — a inspiração ordena:
Somente poemas, poemas, poemas...
Afetuosa escritura do amor, o tema,
registro de enlevos extensos da vida.
*Poema reunido no livro "Gênese de Poema Inversos", ed. autor.