PAIXÃO
Vive! Toma da alegria que por ti celebrem
as cartas, as tintas nas pinturas da manhã;
convalesce o fulgor da alma enquanto no divã,
propaga o amor aos cântaros — pulsátil e alegre.
Vive sem consciência do perigo que te sopra;
arremessa-te a aventuras ridículas, as mais vãs...
Retoma teu orgulho de brotares louca e seres sã;
permite a dor dum voo ilógico, quando galopa.
Espalha um grito agudo, berro de menino!
Propõe ordem general, cumprimento derradeiro,
suplica o teu penhor, tua ânsia consentida.
Vive! Benfeitor e airoso quisera o destino
tecer festiva e hasteada a bandeira da vida,
para celebrar a cada dia a euforia do primeiro.
* Poema reunido no lvro "Gênese de Poemas Inversos", ed. autor.
Vive! Toma da alegria que por ti celebrem
as cartas, as tintas nas pinturas da manhã;
convalesce o fulgor da alma enquanto no divã,
propaga o amor aos cântaros — pulsátil e alegre.
Vive sem consciência do perigo que te sopra;
arremessa-te a aventuras ridículas, as mais vãs...
Retoma teu orgulho de brotares louca e seres sã;
permite a dor dum voo ilógico, quando galopa.
Espalha um grito agudo, berro de menino!
Propõe ordem general, cumprimento derradeiro,
suplica o teu penhor, tua ânsia consentida.
Vive! Benfeitor e airoso quisera o destino
tecer festiva e hasteada a bandeira da vida,
para celebrar a cada dia a euforia do primeiro.
* Poema reunido no lvro "Gênese de Poemas Inversos", ed. autor.