Cobrando seus direitos

Atos luxuriosos e atos impensados

A natureza se disfarça em calmaria

Doce e amargo é o gosto do pecado

Ronda sombra negra em clara prataria.

O dueto em mãos fagueiras seria

Armas proveitosas ao bem servido

Na calada da noite que nasce e se procria

A angústia errante ao mal é submetida.

De adornos mirabolantes se fantasia

A gosto exato do criador /_ sorrindo

Vai Lavando sua alma em água fria.

Congela a face ao ver o valor /_Quando

A natureza e os espíritos das coisas vierem

Se Fizer, cumprir o prometido.

Ellinn

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Magnífica interação do poeta MIGUEL JACÓ (Abraço,poeta!)

OBRIGADO ! Pelo carinho.

TUDO QUE FAÇO

Quando adentro a este antro das luxúrias,

Sempre sinto o cheiro das tuas entranhas,

Mas alguma vezes não encontras por aqui,

Então pergunto-me como pode esta façanha.

Já é doentio meu vício pelas tuas carnes,

Quando morrer hei de sentir tua ausência,

Tudo que faço, o meu instinto é te comer,

Não me toco que a impotência já me flagra.

Eu vivo das fava já apanhadas no passado,

É bem verdade ventos tardios param moinhos,

Porquanto é fato vive sozinho este meu ninho.

Nada mais quero do que tanto já me destes,

Vivas tua fada arranje o príncipe venerado,

Tomas cuidado pois o sapo poder ser veado.

Poeta:MIGUEL JACÓ-------------------------------

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Ellinn
Enviado por Ellinn em 10/11/2011
Reeditado em 31/07/2015
Código do texto: T3328957
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