*UMA ESPERANÇA ADORMECIDA
Dormi no silêncio dos versos
no sonho toda sanha que amordaça,
corri na estrada e no universo
sonhares despontado na vidraça.
Imagem pernoitando nos luares
juntando cada peça em minuto
e vi em cada verso teus sonhares
moldando a palavra suco e fruto.
Sabor que nunca morre e revigora
a cada estação plantando lírio
palavra perpetuando o delírio.
Mente que multiplica cada hora
nela me anelo em doce murmúrio
que me contagia sem demora.
Sonia Nogueira
UMA ESPERANÇA ADORMECIDA
Trouxeste uma esperança adormecida
Nascida desta vida em solidão
Na boca que me morde, distraída.
Resquícios doloridos da paixão...
Que toma, que transborda e não me deixa,
Falando desse amor como se pensa,
Depois de tantas horas, tanta queixa,
A vida necessita recompensa...
Nos nós que desatamos, nós que somos,
Espelhos de nós mesmos refletidos...
Vivemos desta fruta vários gomos
Em tudo somos nada, repartidos...
Mas quero nosso amor que é manso e fera...
Deitados sobre a relva; urgência... espera...
Marcos Loures
Dormi no silêncio dos versos
no sonho toda sanha que amordaça,
corri na estrada e no universo
sonhares despontado na vidraça.
Imagem pernoitando nos luares
juntando cada peça em minuto
e vi em cada verso teus sonhares
moldando a palavra suco e fruto.
Sabor que nunca morre e revigora
a cada estação plantando lírio
palavra perpetuando o delírio.
Mente que multiplica cada hora
nela me anelo em doce murmúrio
que me contagia sem demora.
Sonia Nogueira
UMA ESPERANÇA ADORMECIDA
Trouxeste uma esperança adormecida
Nascida desta vida em solidão
Na boca que me morde, distraída.
Resquícios doloridos da paixão...
Que toma, que transborda e não me deixa,
Falando desse amor como se pensa,
Depois de tantas horas, tanta queixa,
A vida necessita recompensa...
Nos nós que desatamos, nós que somos,
Espelhos de nós mesmos refletidos...
Vivemos desta fruta vários gomos
Em tudo somos nada, repartidos...
Mas quero nosso amor que é manso e fera...
Deitados sobre a relva; urgência... espera...
Marcos Loures