QUANDO ELA NÃO VEM
Vez em quando ela some, nem avisa
Por mais que a gente queira é só fumaça
E fica a sensação que falta brisa
Pra respirar poesia, essa cachaça.
Mas corre pela veia e a gente abraça
A idéia de escrever é tão precisa...
Que se não o fizermos não tem graça
Rascunha-se mil versos, se improvisa.
As mãos não obedecem às palavras
Não sai nada que preste nem que rime
Somente as tentativas rabiscadas.
Melhor é dar um tempo ante essas travas
Até que ela retorne e reanime
E a poesia chegue enamorada.
Vez em quando ela some, nem avisa
Por mais que a gente queira é só fumaça
E fica a sensação que falta brisa
Pra respirar poesia, essa cachaça.
Mas corre pela veia e a gente abraça
A idéia de escrever é tão precisa...
Que se não o fizermos não tem graça
Rascunha-se mil versos, se improvisa.
As mãos não obedecem às palavras
Não sai nada que preste nem que rime
Somente as tentativas rabiscadas.
Melhor é dar um tempo ante essas travas
Até que ela retorne e reanime
E a poesia chegue enamorada.