= DESENCANTO =

DESENCANTO

Quisera aplacar esta dor que sinto,

Ungüento milagroso, necessário.

Bastaria uma dose de absinto,

Para extinguir meu tempo de calvário...

Como posso mudar esse sacrário,

Se a escrita me “fareja” por instinto,

Nem “milagres, nem contas do rosário”,

Não conseguem mudar o que eu pressinto...

Como posso fugir desse conflito,

Se o meu dito fica pelo não dito

E o terapeuta “vomita” no espaço...

Se meu olhar imerso comovido,

Assiste o paciente “SER CONTIDO”,

Num total empecilho ao meu abraço!

Em 21 de setembro de 2011

Ronaldo Trigueiros Lima.

Métrica: Decassílabo

RONALDO TRIGUEIROS LIMA
Enviado por RONALDO TRIGUEIROS LIMA em 09/11/2011
Reeditado em 04/12/2012
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