Ah, esses sonhos meus!
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SINCRETISMOS
Odir Milanez
As ilusões d’amor sombras deixaram
nos floridos caminhos donde vim.
Sem pensar em retorno, mesmo assim,
penso ainda nos passos que os pisaram.
De sombras sincretistas não passaram
esses caminhos sem começo e fim.
D’amor as ilusões foram, pra mim,
sonâncias que silêncios simularam.
Em máscara de mármore me escondo,
enquanto sigo a seta dos sentidos
e para os sonhos meus sequências sondo.
Os sons das sombras rondam meus ouvidos,
mas perguntas passadas não respondo:
repasso para o paço dos perdidos.
Os sonidos que as sombras vão compondo,
são sons de sonhos idos e vividos...
JPessoa/PB
08.11.2011
oklima
Sou somente um escriba que escuta a voz do vento e o versa versos d'amor... |