E ela veio, e eu a amei!
Foi lá, d’outro lado do dia, que ela me amou...
Majestosa! – das videiras era o teu cheiro!
Que, à lua branca, me fez verdadeiro...
Foi por ela! – que fugidia entre as rosas soou,
A canção, que linda, as almas infindas cantou...
“E ela veio, e eu a amei!” como o primeiro
De seus indagados seres, e por inteiro,
– Foi a mim, que o seu coração ela entregou!
Extremo é o seu peito, de amor, endoidecida;
Da voz, – que por cantiga exuma o grito
De esplendor, que o corpo incendeia e treme;
Que perfuma qual folha verde e ensandecida;
D’astros, – por ela amante do infinito,
Que aos céus, o meu corpo incendeia e geme...
(Poeta Dolandmay)
Foi lá, d’outro lado do dia, que ela me amou...
Majestosa! – das videiras era o teu cheiro!
Que, à lua branca, me fez verdadeiro...
Foi por ela! – que fugidia entre as rosas soou,
A canção, que linda, as almas infindas cantou...
“E ela veio, e eu a amei!” como o primeiro
De seus indagados seres, e por inteiro,
– Foi a mim, que o seu coração ela entregou!
Extremo é o seu peito, de amor, endoidecida;
Da voz, – que por cantiga exuma o grito
De esplendor, que o corpo incendeia e treme;
Que perfuma qual folha verde e ensandecida;
D’astros, – por ela amante do infinito,
Que aos céus, o meu corpo incendeia e geme...
(Poeta Dolandmay)